A Casa de Hades



Sinopse

Hazel está diante de uma encruzilhada. As forças de Gaia estão decididas a impedi-los de avançar e alcançar seu objetivo: chegar à Casa de Hades, nas terras antigas, para resgatar Percy e Annabeth e fechar definitivamente as Portas da Morte, impedindo os monstros de retornarem ao mundo mortal. Ela e o que restou da tripulação do Argo II sabem o que precisa ser feito, mas todos os caminhos parecem levar ao fracasso de sua missão. Entretanto, eles precisam se decidir e agir rápido. O tempo está passando. A sanguinária Mãe Terra escolheu o dia primeiro de agosto para o seu despertar.

No Tártaro, Annabeth e Percy passam por grandes dificuldades. Famintos, com sede e feridos, mal conseguem andar pelo território sombrio e venenoso repleto de inimigos que espreitam na escuridão. Não há como descobrir onde ficam as Portas da Morte. E mesmo que soubessem sua localização, uma legião formada pelos monstros mais poderosos e fiéis a Gaia estará lá para guardá-las. Nesse momento, Annabeth e Percy não estão em condições de enfrentá-los em um combate.

Apesar da enorme desvantagem, Hazel, Annabeth, Percy e os outros semideuses da profecia sabem que sua única opção é tentar o impossível. Quando os riscos são maiores do que nunca, é somente a amizade entre os semideuses gregos e romanos, aprendendo a trabalhar juntos, que poderá salvar não só os acampamentos, mas também o mundo.




Leia esta pequena amostra do primeiro capítulo: 

Obs.: Todos os direitos são reservados ao autor, Rick Riordan.

Durante o terceiro ataque, Hazel quase comeu uma pedra. Ela estava olhando o nevoeiro, perguntando como ele poderia ser tão difícil de voar através de uma cordilheira estúpida, quando o alarme do navio soou.
‘’Porta difícil!” Nico gritou do mastro do navio voador.
Voltando para o leme, Leo girou o mastro. O Argo II desviou para a esquerda, os seus remos flutuantes cortando através das nuvens, como linhas de facas.
Hazel cometeu o erro de olhar sobre o parapeito. Uma forma esférica escura estava sendo arremessada em sua direção. Ela pensou: porque a lua está vindo até nós? Ela gritou e bateu no convés. A enorme pedra passou tão perto da cabeça dela, que chegou a soprar seu cabelo.
CRACK!
O mastro desabou – Nico, vela e mastro, tudo caindo sobre o convés. A pedra, aproximadamente do tamanho de uma picape, caiu para a névoa como ela tivesse negócios importantes em outros lugares.
“Nico!” Hazel rolou na direção dele enquanto Leo diminuía o nível do navio.
“Eu estou bem,” Nico murmurou, chutando dobras de lona para longe de suas pernas.
Ela o ajudou, e eles tropeçaram em direção ao arco. Hazel olhou por cima, com mais cuidado desta vez. As nuvens se abriram apenas tempo suficiente para revelar o topo da montanha abaixo deles: a ponta de lança de pedra negra que se projetava a partir das encostas verdes cobertas de musgo. Parado no cume estava um deus da montanha – Jason os tinha chamado de ‘’Numina Montanum’’. Ou ‘’ourae’’, em grego. De qualquer maneira seria desagradável.
Assim como todos os outros que eles tinham enfrentado, ele usava uma túnica branca simples sobre a pele tão áspera e escura como basalto. Tinha cerca de vinte metros de altura e era extremamente musculoso, com um cabelo branco esvoaçante, barba desgrenhada e um olhar selvagem em seus olhos, como um eremita louco. Ele gritou algo que Hazel não entendia, mas, obviamente, não era acolhedor. Com as próprias mãos, ele arrancou outro pedaço de rocha de sua montanha e começou a fazer bolas de ‘’rocha’’.
A cena desapareceu na neblina, mas quando o deus da montanha rugiu de novo, outro ‘’Numina Montanum’’ respondeu à distância, suas vozes ecoando pelos vales.
“Deuses de pedra estúpidos!” Leo gritou da frente.
“Essa é a terceira vez, que eu estou tendo que substituir o mastro! Você acha que eles crescem em árvores?”
Nico franziu a testa.
“Os mastros são de árvores!”
“Isso não vem ao caso!” Leo pegou um de seus controles, um júri fraudado do Nintendo WII , e girou em círculos. Alguns pés de distância, um alçapão se abria no deck. Um canhão de bronze celestial rosa. Hazel só teve tempo de cobrir seus ouvidos antes de serem descarregados no céu, espalhando uma dúzia de esferas de metal cobertas por fogo verde. As esferas subiam em picos no ar, como lâminas de helicóptero, e desapareceram na névoa.
Um momento depois, uma série de explosões acontecia através das montanhas, seguidas pelos barulhos indignados dos deuses da montanha.
“Ha!” Leo gritou.
Infelizmente, Hazel adivinhou, a julgar por seus dois últimos encontros, que a mais nova arma de Leo tinha apenas irritado o ‘’Numina’’. Outra pedra foi arremeçada pelo ar e fora parar ao seu lado dentro do navio.
Nico gritou: “Tire-nos daqui!”.
Leo murmurou alguns comentários pouco lisonjeiros sobre ‘’Numina’’, mas virou o mastro. Os motores cantarolaram, os aparelhos mágicos foram amarrados, e o navio
subiu. O Argo II pegou velocidade, indo para noroeste, como vinha fazendo nos últimos dois dias.
Hazel não relaxou até que eles estivessem longe das montanhas. O nevoeiro se dissipou. Abaixo deles, o sol da manhã iluminava o campo italiano, de colinas verdes e os campos dourados não muito diferentes daqueles do norte da Califórnia. Hazel quase podia imaginar que ela estava navegando para casa, para o Acampamento Júpiter.
O pensamento pesava em seu peito. O Acampamento Júpiter só tinha sido sua casa por nove meses, uma vez que Nico havia trazido ela de volta do submundo. Mas ela perdera mais de sua cidade natal de New Orleans, e, definitivamente, mais do Alaska, onde ela morreu em 1942.
Ela perdeu seu beliche na Quinta coorte. Ela perdeu jantares no refeitório, os espíritos de vento mexendo pratos com pensamento no ar e legionários brincando sobre os jogos de guerra. Ela queria passear pelas ruas da Nova Roma, de mãos dadas com Frank Zhang. Ela queria experimentar ser apenas uma garota normal, pelo menos uma vez, com um namorado doce, carinhoso e real.
Acima de tudo, ela queria se sentir segura. Ela estava cansada de se sentir assustada e preocupada o tempo todo.
Ela estava no tombadilho, quando Nico pegou as lascas do mastro de seus braços e Leo os botões perfurados no console do navio.
“Bom, já passou,” Leo disse. “Devo acordar os outros?”
Hazel estava tentado a dizer que sim, mas os outros membros da tripulação tinham tomado o turno da noite e tinham ganhado o seu descanso.
Eles estavam exaustos por defender o navio. Nas ultimas horas, parecia que alguns monstros tinham decidido que o Argo II parecia uma saborosa refeição.
Algumas semanas atrás, Hazel não teria acreditado que alguém sofreria através de um ataque ‘’Numina’’, mas agora ela imaginava que seus amigos ainda estavam roncando abaixo no convés. Sempre que tinha uma chance de falhar, ela dormia como um paciente em coma.
“Eles precisam de descanso”, disse ela. “Nós vamos ter que descobrir outra maneira sozinhos.
“Argh!” Leo fez uma careta para o seu monitor do Argo II. Sua camisa estava esfarrapada e tinha graxa na sua calça jeans, parecia que ele tinha acabado de perder uma luta matemática possuindo uma locomotiva (veículo ferroviário).
Desde que Percy e Annabeth tinham caído no Tártaro, Leo estava trabalhando quase sem parar. Ele estava agindo com mais raiva e ainda mais desorientado do que o habitual.
Hazel estava preocupada com ele. Mas parte ficou aliviada pela mudança. Sempre que Leo sorria e brincava, ele parecia muito com Sammy seu bisavô …
A primeira vez que Hazel teve um namorado em 1942.
Ugh! Por que a vida tinha que ser tão complicada

Fonte do 1º capítulo:  http://www.scribd.com/doc/160079283/House-of-Hades-Chapter-1


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Literatura Infanto-Juvenil
Romance
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Acabamento: Brochura
Número de páginas: 496


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